quinta-feira, 8 de junho de 2017

EDITORIAL - VENEZUELA-JÁ

José Paulo
               
                                INTERVENÇÃO NA VENEZUELA-JÁ

Só a covardia dos povos das nações industriais abduzidas pelo medo virtual-eletronicamente fabricado da questão do terrorismo oriental na Europa e nos EUA (e abduzidos pelo papel de superpotência da China com aparência de semblância comunista no concerto das nações) pode explicar o estado de miséria crescente das relações internacionais no hemisfério Sul. Todo o planeta sabe que a “questão Venezuela” tem que ser resolvida urgentemente.

Com Dilma Rousseff, o Brasil do poder do bolivariano se constituía em uma sustentação ideológica gramatical que legitimava (nas Américas e na Europa industrial) a dominação do CRIMINOSTATA bürokratische FASCISTA militarizado de Maduro sobre o povo da Venezuela.

NO Brasil, o mundo do significante do bolivariano se esfarelou em mil fragmentos que ainda fazem às vezes da oposição a uma situação indefinida economicamente, indeterminada politicamente, estraçalhada em termos de culturas políticas. No entanto, certas instituições (como as Forças Armadas) ainda não foram atingidas pelas bombas sujas (Ferreira Gullar) do que tudo que é sólido na ideologia gramatical dominante desmancha no ar. 

O governo temer já se dissolveu no ar com a bomba suja Joesley Batista (JBS) no chão superficial de um cotidiano banalizado pela força prática burocratizada da corrupção do capitalismo bürokratische de Lula, PT, Dilma, enfim, do bolivariano. A força prática burocratizada da corrupção destruiu por dentro o REGIME DO BOLIVARIANO 2003 e engavetou a potente e florida (cultural e intelectualmente) ideologia gramatical bürokratische latino-americana do bolivariano. Efeito desse evento: Maduro e o general Cabelo do Criminostat estão sozinhos e isolados nas relações internacionais?

A ideia da ONU como polícia dos direitos dos povos foi pras cucuias depois das intervenções colonialistas nas guerras africanas. Na Guerra do Golfo, o papel de polícia internacional dos EUA mostrou-se como uma autoilusão da sociedade mundial dos direitos dos povos. Hoje, a OTAN é um instrumento inútil e carcomido pelo fantasma da Guerra Fria, da guerra atômica absoluta. Nas Américas, a OEA é uma vergonhosa instituição cujo agir é um blábláblá da política internacional da infância latina de povos maleducados. A China não tem motivos para intervir na Venezuela, pois, ela não é um país democrático-liberal e é um apoio sem-vergonha (por trás dos panos) ao comandante civil do Criminostat Maduro.

A situação econômica da Venezuela é o leite derramado de Chico Buarque de Holanda. Isto significa que a economia nacional (que já foi uma economia normal) foi destruída pelo poder do bolivariano latino (pois havia o poder do bolivariano luso-brasileiro). Não há: leite para as crianças nem remédios; moeda sonante normalmente em circulação. Transporte de passageiros público e privado inexiste; as famílias estão em um processo de desagregação cuja causa é a carência de bens e a precariedade da vida cotidiana; empresas estrangeiras se retiram en masse da Venezuela. E, no entanto, as massas estão há mais de um mês na rua lutando (e morrendo) contra o aparato militar do Criminostat fascista do bolivariano.

Na América do Sul, os países industriais do Ocidente (e a China) respeitam e esperam uma atitude do governo brasileiro para começar uma intervenção policial na Venezuela. Não se trata de declarar guerra (pólemos) a Venezuela, e sim de intervir militar-policialmente em Caracas como o exército brasileiro tem feito em inúmeras cidades brasileiras, especialmente, a cidade carioca.

O aparato militar do Criminostat é um fato amoral como as grandes obras de arte vanguardistas. Porém, o bolivariano não é uma obra vanguardista. Ele é a estética da dissolução das nações latino-americanas ao sul do continente a curto prazo. O Uruguai tem que procurar uma solução sensata para o domínio do poder bolivariano encantatório sobre esse pequeno país. A Bolívia tem que buscar a saída de pertencer às redes nacionais do CRIMINOSTAT mundial.

As nações e os povos ainda não entenderam (em Hegel, o entendimento é o modo de percepção do campo das relações de poder mundial) o papel positivo do tirano Donald Trump. O sr. Trump não consiste no real da sociedade mundial como governo da América. Nas relações internacionais, ele age para quebrar a ideologia gramatical do partido democrata americano (personificação do grande burguês americano democrata e republicano) de uma ordem mundial de um poder impolítico internacional tripolar EUA-China-Europa industrial. Ordem que elegeu a Rússia como o inimigo público das relações internacionais.

Donald é uma espécie de clown tirânico do século XXI (uma novidade na impolítica do americanismo mundial) cujo agir é a vontade de potência gramatical de uma NOVA ORDEM MUNDIAL assentada sobre um globalismo que não continue seu trabalho que não para de não se inscrever no real do seer da sociedade mundial como processo de autodissolução das nações e dos povos modernos.

O que quero dizer, afinal?

Que a questão da Venezuela é o problema da autodissolução de um povo e de uma nação como efeito da velha ordem mundial da globalização 1990. O Criminostat só se tornou o Estado arcaico da modernidade do século XXI graças ao globalismo neoliberal 1990.

Tudo leva a crer que o governo Temer continua a política do bolivariano luso-brasileiro de sustentar o bolivariano Maduro. O silêncio da diplomacia brasileira e o modo de percepção de massas das mídias de papel, eletrônica e digitalis sobre a autodissolução da nação e das famílias venezuelanas vai além de uma covardia produzida pela cultura da política das mídias. Será que a cultura do simulacro de simulação do Regime 1988 do bolivariano transformou o Brasil em um pais totalmente insensível ao destino de um povo que está sendo abatido na rua (pessoas do movimento de massas contra o bolivariano) pelo aparato militar institucional e clandestino do Criminostat Maduro?

O Criminostat que faz a guerra contra o povo Venezuelano é um efeito do globalismo neoliberal selvagem e extemporâneo. Ele é também o motor necessário extemporâneo, provável, das múltiplas guerras existente no Brasil.

O novo governo que irá substituir o governo Temer deve ter como objetivo tático agir como polícia dos direitos dos povos na Venezuela-já. A covardia e a indiferença ao destino dos povos irmãos significa a falta de gramatica, a sgrammaticatura da impolítica de uma sociedade e de seu Estado destinados a se autodissolverem no ar.      

                                                 

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