HEGEL COM LACAN

José Paulo

HEGEL E O NOVO MUNDO

Os discursos antigos adquirem sentido no presente se forem lidos (traduzidos) por um discurso feito no presente.

Os discursos antigos não morrem. Como efeito de sentido no presente, estão em repouso

Lacan gerou um efeito de sentido, no presente, da dialética de Hegel. Um discurso do contemporâneo traduz os discursos do passado

Hegel diz que o novo mundo surge como sintomas (sinais na subjetividade) no interior do velho mundo em desintegração.

Hegel diz: o desmoronamento gradual não altera a fisionomia do todo; ele é interrompido pelo sol nascente; aí revela-se o novo

Há um discurso do contemporâneo capaz de traduzir o discurso lacaniano, discurso do passado, do século XX?

A piscanálise lacanina é um discurso do século XX. Porém, ela é, ainda, um meio de tradução dos discursos antigos e modernos?

No Fenomenologia do Espírito, Hegel fala de sinais (sintomas) de uma nova época e de um nova figura do Espírito. cont...

Hegel viu a imediatez de um mundo novo: sociedade capitalista

Discípulo de Hegel, Marx criou o conceito da COISA mundo capitalista e penetrou no real dessa COISA

Referente da esquerda mundial, Noam Chomsky não vê a imediatez de um mundo novo no século XXI

O início do novo Espírito é o efeito de uma ampla transformação de múltiplas formas de cultura. Logo, basta seguir as migalhas...

O KRIMINOSTAT, AS ILEGALIDADES DOMINANTES, O TIRANO SERIAL são as migalhas (sintomas robustos) da nova figura do Espírito

Kriminostat, ilegalidades dominantes, tirano serial é o começo da ampla transmutação de múltiplas formas de cultura política

Hoje, a figura do Estado mínimo é a forma de suporte legal e ideológico hiperliberal do kriminostat e ilegalidades dominantes

Delírio do presidente do PSDB na TV: o partido tem grandes cientistas políticos e sociólogos...

O Estado mínimo será a fachada (semblância) legal do kriminostat, ilegalidades dominantes e do totalitarismo neoliberal

A direita totalitária se define pela discurso ideológico do caminho político para a instalação do Estado mínimo neoliberal

A direita totalitária não tem AUTOR, e sim ideólogos anônimos dos aparatos da cultura de massa: TV, rádio, jornal, internet